além de retretas da banda de música e apresentações de musicais infanto-juvenis, com o objetivo principal de fomentar e aprimorar as atividades musicais em Prados.
          A entidade dispõe de um prédio-sede, inaugurado no início da década de 1980, construído com recursos provenientes da Funarte, da Fundação Roberto Marinho, da Xerox do Brasil e com a ajuda da comunidade pradense, cujo espaço funciona principalmente como local para ensaios e aulas de música, bem como sala de apresentações. Seu instrumentário, constituído ao longo dos anos, é disponibilizado gratuitamente aos estudantes e músicos integrantes de seus conjuntos musicais, em caráter de empréstimo. Possui um rico acervo de partituras, que contém composições dos séculos XVIII, XIX e XX, sacras e profanas, de diferentes estilos e para diferentes formações musicais, de compositores locais, mineiros, brasileiros e estrangeiros; graças a seu arquivo, a Lira Ceciliana firmou-se como referência para o estudo da música mineira. O pessoal envolvido nas atividades da entidade é formado, em sua quase totalidade, de músicos amadores voluntários, cuja maior motivação é a permanência da prática musical no seio da comunidade. Já estiveram à frente da Lira Ceciliana músicos de reconhecidas qualidades, como Antônio Américo da Costa (1867-1945) e Adhemar Campos Filho (1926-1997), os quais inclusive legaram ao acervo da entidade muitas de suas composições. A música tem sido o alicerce da cultura local e um instrumento valioso de desenvolvimento socioeconômico e principalmente humano.
          A banda de música da Lira Ceciliana, na década de 1960, sob a regência de Adhemar Campos Filho, venceu concursos de bandas nas cidades de São João del-Rei e Juiz de Fora (MG).
          Além do título de utilidade pública federal (Decreto-lei 89.685 de 21/05/1984, mantido pelo Decreto de 27 de maio de 1992), a Lira Ceciliana é igualmente detentora de títulos concedidos no âmbito municipal (continua)